Viagens
Stonehenge
A viagem começou às 07:30 em Earls Court, onde encontramos o grupo de pessoas que participariam da aventura conosco. O microônibus estava lotado e não era muito espaçoso entre as poltronas (porque era um ônibus escolar convertido). O motorista era um neozelandês muito simpático e extrovertido, servindo como um guia turístico no percurso.
Depois de 1 hora e 30 minutos de viagem, chegamos a Stonehenge, onde foi impossível encontrar lugar para estacionar, porque estava acontecendo o solstício de verão e as pessoas se reúnem para comemorar o evento. Normalmente se paga £5 para ter acesso às pedras, porém sem poder tocá-las, mas nesse dia a entrada foi gratuita e com acesso irrestrito. A visão que tivemos foi espantosa, porque todos estavam alegres, cantando e tocando tambores.
Trata-se da mais famosa construção pré-histórica da Inglaterra. Este altar de pedras tem sido usado há 5.000 anos e até hoje não se tem certeza absoluta qual era sua finalidade. Rituais druidas, cerimônias em homenagem ao sol, ou portal para seres de outros planetas são algumas das possibilidades sempre lembradas.
As pedras para a construção de Stonehenge foram trazidas de até 400 km de distância. Algumas pesam 45 toneladas e tem 5 metros de altura. Se alguém traçar uma linha no chão, passando no meio do círculo formado pelas pedras, verá que esta linha aponta para a posição do nascer do sol durante o solstício de verão.
Alguns relatos históricos contam que os druidas que habitaram a região da Inglaterra durante o império Romano fizeram cerimônias aqui, mas é certo que não foram eles que construíram Stonehenge, pois o monumento já existia quando os druidas chegaram à Inglaterra. Eles apenas herdaram a tradição, costumes e rituais dos primeiros moradores deste lugar.
Após Stonehenge rumamos para Bath por 2 horas, passando por estradas vicinais, atravessando cidadezinhas e vilarejos. Como estava na hora do almoço, encontramos um ‘pub’ local onde saboreamos um delicioso almoço interiorano.
Por 2.000 anos Bath tem sido uma cidade ‘spa’, construída pelos romanos sobre as únicas nascentes de água mineral quente da Inglaterra. Por séculos este fenômeno natural tem atraído visitantes à cidade e levado a um estilo urbano único ao redor das nascentes. A cidade, de bela arquitetura, foi tombada pela Unesco como Patrimônio da Humanidade.
As águas termais sobem de uma profundidade ao redor de 3.000 metros e com vazão de aproximadamente 1.17 milhões de litros diários, a uma temperatura constante de 46.5 °C. Especula-se que as águas se originaram como água da chuva, as quais teriam caído nas Colinas Mendip milhares de anos atrás. Elas alcançam a superfície em 3 locais no centro da cidade, e ‘casas de banhos’ foram construídas ao redor de cada uma delas.
Já estando cansados, encaramos mais 2 horas de viagem até Oxford, que era a última parada da viagem antes do retorno.
Reconhecida como um local de aprendizagem e tradição por mais de 800 anos, Oxford tem centenas de anos de história para revelar, enquanto ao mesmo tempo não falhou em acompanhar os tempos modernos. Com todas as lojas importantes, bares contemporâneos e restaurantes, Oxford tem um tradicional mercado coberto, lojas de lembranças e antiquário, bem como as mais refinadas livrarias do mundo. ‘Pubs’ tradicionais onde escritores famosos, como C. S. Lewis e J. R. R. Tolkien, e mais recentemente, TV detetive Inspector Morse, são facilmente encontrados.
Tanto ‘Oxford Story’ como ‘Museum of Oxford’ contam a história da cidade e da Universidade. Como local de berço de Alice no País das Maravilhas e Hogwarts Hall nos filmes de Harry Potter, Christchurch e um local obrigatório para se conhecer, enquanto internacionalmente reconhecidos museus, como Ashmolean Museum e o Museum of Modern Art, fornecem entretenimento para todas as idades. Passear nos ônibus abertos de dois andares e um andar a pé pela cidade fornecem maravilhosa introdução a Oxford e estão disponíveis durante o ano todo.
Parques ao redor da cidade são calmos, e andar e fazer piquenique nestes lugares, ou simplesmente admirar o panorama pode ser simplesmente maravilhoso.
Ás 19:00 estávamos de volta a Londres, completamente exaustos, mas supersatisfeitos com o roteiro.
A jornalista Angela Pellicciari e o fotógrafo Daniel Mielke viajaram por cortesia da agência Stray Travel. Para maiores informações www.straytravel.com/StrayTravelBritain.htm
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